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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Viajante que saiu de casa com R$ 3 no bolso afirma ter visitado 37 países

Keiichi Iwasaki, de 36 anos, diz que rodou 45 mil km de bicicleta.
Ele quer mostrar que o importante é ter 'força de vontade'.


O japonês Keiichi Iwasaki, de 36 anos, afirmou ter visitado 37 países, percorrendo 45 mil quilômetros ao longo de oito anos, depois de ter deixado seu país natal, de bicicleta, com o equivalente a R$ 3.


Iwasaki disse, em entrevista ao jornal britânico "Daily Telegraph", que começou a viagem em 2001, inicialmente apenas pelo Japão. Ele partiu porque estava cansado do emprego que tinha na loja de ar condicionados do pai.

Foto: Reprodução

O viajante Keiichi Iwasaki em foto publicada pelo jornal britânico 'Daily Telegraph'. (Foto: Reprodução)



Mas ele se divertiu tanto que, um ano depois da partida, acabou pegando um barco para a Coreia do Sul e, desde então, foi indo de país a país.

Ele afirma ter rodado 45 mil km em bicicletas -cinco ao todo, depois que duas foram roubadas e duas quebraram.

Segundo ele, seu grande feito foi ter escalado o Monte Everest sem apoio de nenhum meio de transporte. Ele teria sido o primeiro japonês a conseguir a façanha.

Ele garantiu que contou apenas com sua "força de vontade" para levar a aventura até o fim. Ele quer transmitir isso como lição a quem tem vontade de viajar.

"Viajei por oito anos e continuo fazendo isso com o dinheiro que ganho fazendo performances de mágica. Não tenho cartão de crédito ou cheques de viagem", disse. "Eu queria ter viajado o mundo quando eu tinha 20 anos, mas só consegui quando completei 28."

Iwasaki também explicou que não quis usar avião porque queria sentir as experiências "na própria pele". "De bicicleta, eu posso sempre sentir a atmosfera do lugar", diz.

Atualmente, ele está na Suíça, onde se prepara para escalar o Mont Blanc, o mais alto da Europa. Depois, ele quer ir para a África, a América do Sul e voltar ao Japão via América do Norte. Mais tarde, ele também planeja escrever um livro sobre a aventura.

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A esperança é que "Que o meio ambiente não seja visto como mais uma camada de dificuldade para o desenvolvimento, mas como a única forma do desenvolvimento ser de fato sustentável para todos os segmentos da sociedade."